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Campanha do MP pede passagem para a acessibilidade
Campanha do MP pede
passagem para a acessibilidade
Calçadas irregulares, esburacadas, sem rampas, cheias de obstáculos. Cinemas, igrejas, teatros, elevadores e até órgãos públicos sem acesso para pessoas com deficiência, que, diariamente, enfrentam barreiras para desfrutar de espaços públicos e privados na terceira maior capital do país, a cidade de Salvador. Uma realidade difícil, que, conforme acredita o Ministério Público estadual, pode ser modificada por meio da mudança de comportamento da população e do poder público, que precisam agir para garantir a acessibilidade universal. É com o propósito de conscientizar e mobilizar a comunidade soteropolitana que o MP lançará a campanha ‘Acessibilidade – A vida pede passagem’ na próxima terça-feira, dia 13, às 10h, na sede da Instituição, localizada na Avenida Joana Angélica, nº 1.312, Nazaré.
Aberto ao público, o evento contará com a participação do procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva; da idealizadora da campanha, a coordenadora do Grupo de Autuação Especial de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Gedef), promotora de Justiça Silvana Almeida; do autor do jingle da campanha, cantor e compositor Luiz Caldas; de promotores de Justiça e representantes da sociedade civil organizada. Todos eles, além de prestigiarem o lançamento em que será apresentado o vídeo da campanha, presenciarão o relançamento da revista em quadrinhos da ‘Turma da Mônica’, confeccionada pelo cartunista Maurício de Sousa com tema especial sobre acessibilidade. Agente de transformação da realidade social, o Ministério Público buscará, por meio da campanha de acessibilidade, impulsionar a inclusão social, que, segundo Silvana Almeida, “só será alcançada quando houver igualdade de direitos”. Ela acredita que é preciso criar condições de acessibilidade para que as pessoas com deficiência sejam incluídas na comunidade em que vivemos. “A falta de compromisso da sociedade e do poder público para com este segmento aprofunda a complexidade da questão e a desigualdade”, afirma a promotora de Justiça.