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MP promove encontro para discutir educação inclusiva na rede pública de ensino
MP promove encontro para discutir educação
inclusiva na rede pública de ensino
‘Rede pública por uma educação inclusiva’ foi o tema do encontro promovido hoje, dia 20, pelo Ministério Público estadual, que reuniu pais, professores e demais profissionais que atuam na área da educação inclusiva, além de membros e servidores da Instituição. Os corais ‘MP em Canto’ e Musicap, do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual de Salvador (CAP), abriram o evento com uma apresentação conjunta da música ‘É preciso saber viver’, dos Titãs, que emocionou a plateia do auditório lotado. “Precisamos nos enxergar como uma rede que deve atuar de forma conjunta para que a inclusão seja efetivada de fato”, destacou a promotora de Justiça Cíntia Guanaes, que atua no Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação (Geduc).
Estavam na mesa de abertura a promotora de Justiça Maria Pilar Menezes, coordenadora do Centro Operacional de Defesa da Educação (Ceduc); Patrícia de Jesus, representando a Secretaria Estadual de Educação; Jaqueline Araújo, representando a Secretaria Municipal de Educação; Joelice Braga, presidente do Conselho Municipal de Educação; professor Astor de Castro Pessoa, presidente da Academia Baiana de Educação; e Patrícia Cunha, representando a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (MG). “Espero que saiamos daqui renovados e com muita força para enfrentarmos as batalhas do dia a dia. Gostaria de reforçar que o MP está desenvolvendo com muito empenho a campanha ‘Todas as escolas são para todos os alunos’. Inclusive essa campanha foi replicada recentemente pelo Ministério Público de Brasília e já foi solicitada pelos MPs do Rio de Janeiro e de Goiás que também querem divulgá-la”, ressaltou a promotora de Justiça Maria Pilar.
Segundo Patrícia Cunha, da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (MG), é necessário que a sociedade entenda que o direito à inclusão representa o direito de uma geração que precisa ter de fato uma cidadania efetiva. Ela ministrou a primeira palestra do encontro com o tema ‘Prática inclusiva: Não dá mais para dizer que não estamos preparados’. “A escola é muito mais do que um espaço para se ministrar conteúdos acadêmicos. Ela forma a gente pra vida!”, destacou. O encontro contou ainda com palestras sobre ‘Meu aluno tem deficiência e agora?’, ministrada pela professora da rede pública Maria Amélia Muniz Barreto; ‘Altas habilidades como público de inclusão’, com Ritta Araújo, do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação; e 'Saúde e educação: uma abordagem dialógica’, ministrada pela psiquiatra Márcia Pinho e pela psicóloga Suely Lobo, dentre outros temas.
Crédito das fotos: HF Fotografia