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‘Café, mulheres e roda de conversa’ – MP promove evento em comemoração ao Mês da Mulher
Roda de bate papo debate importância da conexão feminina
Sororidade, palavra que ainda não foi incluída em muitos dicionários da língua portuguesa, cujo conceito quer dizer ‘prática da empatia, confiança, cooperação e acolhimento entre mulheres’. A origem está no latim ‘sóror’, que significa ‘irmãs’. E foi com o intuito de discutir a importância dessa ‘irmandade’ entre as mulheres que foi realizado na manhã de hoje, dia 15, o evento ‘Café, mulheres e roda de conversa’, que ocorreu na sede do Ministério Público estadual, no CAB, para celebrar o mês da mulher. “Precisamos cada vez mais valorizar a conexão feminina para exercermos a solidariedade, o apoio mútuo e o cuidado que precisamos ter umas com as outras”, destacou a coordenadora da Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho do MP, a psicóloga Larissa Guimarães.
O bate papo foi conduzido pela servidora Diretoria de Gestão de Pessoas, Aline D´Eça, junto com a coordenadora Larissa Guimarães, e contou com a participação de promotoras de Justiça, servidoras e estagiárias da Instituição. “Nesse mês da mulher quero compartilhar que é fundamental que todos os espaços estejam abertos para homens e mulheres. O MP é uma instituição que respeita e luta pela igualdade. Buscamos que as coisas aconteçam de forma natural e que os espaços sejam iguais”, destacou o procurador-geral de Justiça Pedro Maia, na abertura do evento. A programação contou ainda com a apresentação do coral ‘MP em Canto’, regido pela maestrina Poliana Monteiro, que também fez uma apresentação musical no evento. Houve ainda uma apresentação da música ‘Pra todas as mulheres’, de Mariana Nolasco, que foi interpretada pela servidora Jaciara Viana Muniz e pela estagiária de pós-graduação Iracildes Andrade, além de uma dinâmica em grupo que incentivou a prática da conexão feminina.
Para a procuradora de Justiça Adjunta, Norma Cavalcanti, a mulher enfrenta diversas barreiras para chegar nos cargos mais altos. “As dificuldades existem em todas as áreas, mas precisamos nos disponibilizar para os desafios, buscar a excelência e darmos o nosso melhor. O dia 8 de março não é dia de festa, e sim um dia para nós mulheres lembrarmos dos nossos direitos”, ressaltou. A servidora Aline D´Eça ressaltou que é necessário a prática da escuta empática. “Nunca vamos conseguir nos colocar no lugar do outro. A empatia é a conexão e, para isso, preciso me conectar com a minha vulnerabilidade e, a partir daí, me conectar com as dores da outra pessoa”.
Crédito das fotos: Humberto Filho