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Claudinha, Brown e Tatau em um só time: todos contra a violência sexual
Claudinha, Brown e Tatau em um só time:
todos contra a violência sexual
Não importa se torcedor do Bahia, Vitória ou de qualquer outro time, todos devem unir-se por uma só causa: o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Esta é a mensagem que Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Tatau levarão para o público em 2010, na quinta edição da 'Campanha de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes', promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (Caopjij). “Faça parte do nosso time e ajude a mudar esta triste realidade”, conclamarão os cantores baianos na campanha, que foi gravada ontem, dia 18, e deve ser lançada em fevereiro de 2010. Brown, Claudinha e Tatau comprometeram-se a levar a mensagem para o público não só no carnaval, mas em suas apresentações por todo o país, pois “quem não denuncia, também violenta”. Os artistas não cobraram cachê.
A campanha visa sensibilizar a população baiana frente à grave situação vivenciada diariamente por crianças e adolescentes que são vítimas de violência sexual, conclamando a comunidade a denunciar os casos de violência através do canal disponibilizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal, o Disque Denúncia 100. A Bahia ocupa atualmente o 4º lugar no ranking de denúncias de violência sexual. Somente em 2009, até o último dia 15 de novembro, já foram contabilizadas 1.438 denúncias. Em 2008, esse número chegou a 1.646. A cidade com maior número de casos denunciados é Salvador, com 542, seguida de Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista. Mas, de acordo com a coordenadora do Caopjij, procuradora de Justiça Lícia de Oliveira, muitos casos ainda permanecem no anonimato. “A sociedade está sensível a esta causa e vem denunciando os casos, mas esses números ainda não refletem a nossa realidade, pois acreditamos que muitos casos ainda acontecem e continuam no anonimato. É preciso denunciar”, afirmou ela, acrescentando que o que se busca é a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, para que elas “possam ser felizes, vivendo com respeito e dignidade”.
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