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Campanha contra violência sexual contará com participação da cantora Ivete Sangalo
Campanha contra violência sexual contará
com participação da cantora Ivete Sangalo
A campanha de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia ganhará mais uma forte aliada: a cantora Ivete Sangalo. Após receber convite da Instituição, formulado por meio de ofício enviado pelo procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, a estrela da música baiana aceitou apoiar a campanha, que em 2011 buscará não só estimular a população a denunciar os casos de abuso e exploração sexual através do Disque Nacional 100, como também propiciará às crianças e adolescentes o despertar contra esse tipo de vitimização. Com o apoio do Ministério do Turismo, a campanha já terá como foco a Copa do Mundo de 2014 e alertará que “exploração sexual não é turismo; é crime”, conforme informou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (Caopjij), promotora de Justiça Márcia Guedes. A ampliação das ações em razão do evento mundial tem em vista que os riscos de acontecer casos de abuso e exploração sexual contra crianças em situação de vulnerabilidade podem ser ampliados com a chegada do grande volume de turistas.
Com o slogan “Quem Não Denuncia Também Violenta”, a campanha de combate à violência sexual infanto-juvenil do MP foi lançada em 2006, visando a sensibilização e mobilização social, e ganhou mais força a partir de 2008, quando foi desenvolvido um selo e artistas baianos aderiram a ela. Os cantores Claudia Leitte, Bell Marques, Durval Lélys, Margareth Menezes, Carlinhos Brown e Tatau já protagonizaram a campanha. No período de 2005 a 2008, foi verificado um aumento de 632% nos casos de denúncias de violência sexual. De acordo com dados do Ministério Público, a violência sexual contra crianças e adolescentes tem crescido de forma preocupante na Bahia. Em 2005, foram registradas 225 denúncias; em 2006 este número aumentou para 467. Já em 2007, o Caopjij recebeu, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, 1.229 relatos de casos de violência sexual; em 2008, foram registradas 1.646 denúncias e, em 2009, 1.585. Somente este ano, até o último mês de novembro, 1.356 denúncias já haviam sido registradas.
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