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Baianidades e africanidades foram debatidas em evento internacional que aconteceu em Salvador
Baianidades e africanidades foram debatidas em
evento internacional que aconteceu em Salvador
A identidade, os traços culturais e as características da religiosidade dos povos baiano e africano foram destacadas no último final de semana, entre os dias 9 e 11, durante o II Simpósio Internacional de Baianidade (Sinbaianidade) e II Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-Brasilidades (Cillaa), que aconteceu em Salvador. O evento foi promovido pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em parceria com o Ministério Público estadual, por meio do seu Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH). A solenidade de abertura ocorreu no teatro da Uneb, com conferência do escritor angolano Manuel Rui e do cantor Martinho da Vila. Integrante da mesa de abertura, o promotor de Justiça que coordena o CAODH, Clodoaldo Anunciação, destacou a importância da participação do MP no evento que valoriza as potencialidades das culturas brasileira e africana e que contribui para os propósitos do projeto desenvolvido pela Instituição com vistas à promoção da igualdade e ao enfrentamento do racismo e da intolerância religiosa: “Projeto Racismo: Conhecer para Enfrentar”.
O evento teve lançamento de livros, vernissage, apresentação de filmes e palestras sobre baianidades e africanidades, literatura, cinema e desafios da intervenção pedagógica literária afro-brasileira no contexto escolar. Além disso, foram organizados grupos de trabalho para debater temas específicos, como: “Vozes negras nas literaturas de língua espanhola”, “Diálogos entre África e o Brasil: imagens da infância e da juventude na contemporaneidade”, “Pensando sobre gênero nas artes, na mídia e outros discursos”, “Diversidade religiosa: limites e tolerância num país plural”, “Pensamento social negro brasileiro: por uma estética da libertação”, “Culturas, memórias e linguagens: a proteção jurídica possível”, entre outros.
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