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Diálogo com outras instituições do Estado reforça atuação do MP na área de Execução Penal
Estreitar ainda mais o diálogo com outras instituições e pensar estratégias de ação conjunta para aperfeiçoar as ações do Ministério Público estadual na área criminal e de execução penal foi uma das reflexões feitas na tarde de ontem (14) durante palestras que integraram a programação da ‘Semana do MP 2016’. A ‘Investigação criminal pelo MP’, ‘Execução Penal – Projetos e Perspectivas’, ‘Técnicas de entrevistas. Inquirição de testemunhas – o corpo que fala’ foram os temas apresentados para promotores de Justiça de todo o estado, na sede do MP, no CAB.
A promotora de Justiça do MP do Rio de Janeiro e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Execução Penal, Andrezza Duarte Cançado, falou sobre o cenário da execução penal em estados brasileiros, dando um panorama sobre as organizações criminosas e atuação do MP no Rio de Janeiro. Ela trouxe a experiência do Núcleo de Execução Penal do Estado, registrando a necessidade das instituições trocarem informações entre si, principalmente quando da transferência de presos para unidades prisionais de outros estados, que devem conhecer o histórico de cada preso e a influência que ele terá dentro da unidade que ele está chegando.
Em seguida, a promotora de Justiça do MP do Rio Grande do Norte e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Patrícia Antunes, explanou sobre a investigação criminal pelo MP e reforçou a importância de utilizar sistemas de inteligência, cruzando dados com outras instituições visando combater o crime organizado. A delegada de Polícia de Pernambuco, Sylvana Teixeira Lelis, apresentou técnicas de inquirição e ressaltou a necessidade de estabelecer processos de comunicação com o entrevistado, a fim de conseguir respostas mais eficazes. Ainda segundo ela, o entrevistador precisa conhecer e analisar expressões faciais e corporais do entrevistado, bem como apresentar posturas que demonstrem interesse no que ele tem a falar e analisar padrões de mentiras e verdades apresentadas no momento da entrevista.
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